Ruth e mais 12 pessoas são acusados dos crimes de estelionato qualificado, falsidade ideológica, peculato culposo entre outros.
A Polícia Civil de Mossoró indiciou a assistente social Ruth Alaíde da Escócia Ciarlini, que é irmã da governadora Rosalba Ciarlini, e o médico Eider Barreto de Medeiros, que é diretor do Hospital Regional Tarcísio Maia, além de outros 11 servidores do mesmo hospital, por crimes de estelionato qualificado, falsidade ideológica, peculato culposo entre outros crimes.
A investigação começou no mês de maio de 2013, quando o Retrato do Oeste mostrou, com exclusividade, que a assistente social Ruth Ciarlini ganhava sem trabalhar no HRTM e recebia uma bonificação especial que recebe como nome Plantão Eventual. No caso, este tipo de benefício só deveria ser pago para quem de fato trabalhasse além de seu expediente normal completando escala. Ela se quer aparecia no hospital.
Além da irmã da governadora, o Retrato do Oeste também revelou vários outros nomes, que estava ganhando plantão eventual sem trabalhar no HRTM. A notícia ganhou repercussão estadual e os delegados Fábio Montanha, da 1ª DP de Mossoró; Nivaldo Floripes Batista, da 2ª DP, e José Vieira, da Delegacia de Defraudações, instauraram inquérito policial para apurar o caso.
O governo do Estado pagava em média 8 milhões por mês em plantão eventual a servidores do governo para complementar escalas dos hospitais do Rio Grande do Norte. Existe uma suspeita de que em sua grande maioria, estes plantões eventuais foram pagos a quem não merecia em detrimento a quem de fato trabalhou. Seriam destinados para apaniguados políticos, como escreveu os delegados. Após a publicação dos fatos pelo Retrato do Oeste e a Operação Ponto Final da Policia Civil, os pagamentos de plantões eventuais teria reduzido mais de 60% no RN, o que equivale uma economia mensal superior a R$ 5 milhões.
De Fato via O mural de Riacho da Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário