A produção de sal marinho no Rio Grande do Norte vem se apresentando cada vez mais em alta. No mês passado foi reiniciado o período produtivo com o final das chuvas e segundo os produtores da região, as chuvas não irão afetar o abastecimento do mercado interno, prioridade do setor no Estado.
Segundo o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Extração de Sal do Rio Grande do Norte (SIESAL), Airton Torres, mesmo com o período chuvoso extenso, o máximo que poderá acontecer é uma pequena queda na produção que somente afetará o mercado externo. “A queda na produção devido às chuvas vai reduzir apenas o excedente de sal exportável”, ressaltou.
Airton acrescenta que os prejuízos decorrentes de queda na produção em consequências das chuvas são enfrentados com mais investimentos que incluem recuperação dos diques (canais e comportas) para melhorar o fluxo de salmoura estocado. O RN produz cerca de 95% do sal obtido por evaporação solar no país.
ECONOMIA – A atividade salineira é responsável, segundo dados do Siesal, pela geração de 15 mil empregos diretos e permanentes. A produção de sal garante a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para o Estado. Além de ter grande representatividade na economia do país por suprir os mercados químicos e alimentícios.
Na Salina Morro Branco, por exemplo, pertencente ao grupo F. Souto, a produção foi reiniciada no mês passado e a colheita está prevista para ser iniciada em setembro. Segundo o gerente de operações da salina, Paulo Cézar de Moura, a colheita se estenderá por cinco meses.
Somente a Salina Morro Branco é responsável pela produção de 150 mil toneladas de sal. A produção da salina, assim como das demais salinas do grupo, é destinada à indústria alimentícia para quem é destinado 60% da produção e o restante para o setor agropecuário. Com relação às chuvas, Paulo Cézar ressalta que o grupo F. Souto não sofreu uma queda na produção.
Fonte: GAZETA DO OESTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário