Peregrinos estrangeiros que participaram da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio, solicitaram refúgio para as autoridades brasileiras. Segundo informações da Agência da ONU para refugiados (ACNUR), eles alegam perseguições por questões religiosas ou relacionadas a conflitos armados. Os solicitantes são do Paquistão, Serra Leoa e República Democrática do Congo.
Segundo dados coletados pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) junto à Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro (CARJ), cerca de 40 solicitações já foram feitas. A Cáritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP) recebeu cinco pedidos.
Os solicitantes terão que se apresentar para a Polícia Federal e serão entrevistados por oficiais. Os dados serão analisados pelo Comitê Nacional para Refugiados (CONARE).
Enquanto esperam o processo, os peregrinos estão sendo apoiados pela CARJ, por voluntários ligados à Igreja Católica que participaram da JMJ e por autoridades municipais. Segundo a ACNUR, eles estão se mantendo com doações da igreja e de fiéis. Alguns ainda estão hospedados em casas de pessoas que se voluntariaram para receber os peregrinos durante o evento.
De acordo com dados do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, o Brasil possui cerca de 4,2 mil refugiados reconhecidos pelo governo federal, originários de mais de 70 nacionalidades diferentes. Em 2013, cerca de 300 novos pedidos foram aceitos pelo Comitê Nacional para Refugiados (CONARE), sendo a maioria composta por refugiados originários da Síria, Colômbia e República Democrática do Congo.
Fonte: G1
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