"O Carnatal está cada vez mais tranquilo", essa foi a avaliação do comandante do policiamento metropolitano, coronel Alarico. Segundo ele, a edição deste ano pode ser considerada a mais segura de todas. No total, foram registradas 124 ocorrências, a maioria relacionada a fatos de pouca gravidade.
Perda de documentos e pertences, principalmente celulares, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e desordem foram os principais problemas registrados. Não há registros de lesões corporais graves. Em relação aos documentos perdidos, o estande da Polícia Militar, na Escola Régulo Tinoco, recolheu 125 envelopes.
Cada um poderia ter mais de um pertence. De acordo com a sargento Denise Dias, pelo menos 450 pessoas foram cadastradas por perda de documentos e cartões de crédito. As chaves estão entre os principais itens perdidos. A partir desta terça-feira (7), os objetos estarão disponíveis para os donos na Delegacia do Cidadão, na Central do Cidadão do Shopping Via Direta.
O primeiro bloco a sair foi o Cerveja & Coco, com cerca de 20 minutos de atraso, comandado pelo grupo Asa de Águia. No meio da multidão, a dona de casa Alice Alexandre, de 65 anos, cheia de disposição entre os "cordeiros", disse que não estava nem um pouco cansada, pois aproveitava a ocasião para se divertir e ganhar um dinheiro extra (R$ 20 por noite). Alice é cordeira há quatro anos.
No entanto, essa "tranquilidade" teve significados distintos quando se falou em negócios. Para alguns ambulantes, o movimento estava menor, enquanto outros comemoravam os lucros com a festa. O comerciante Manuel Antônio já havia faturado cerca de R$ 600 com a venda de latas de cerveja e espetinhos durante a festa. "Vou usar o dinheiro para comprar mais cerveja e carne, para vender em Ceará Mirim, na festa da padroeira", disse. O também comerciante, Adilson da Silva, levou dois carrinhos de bebidas para a micareta deste ano, com planos de faturar pelo menos R$ 2 mil até o final da festa. "No ano passado o movimento foi maior, mas o Carnatal é sem dúvida o melhor período de vendas na cidade", observou.
Além do bloco Cerveja & Coco, o encerramento da micareta contou com a participação do bloco Caju, que trouxe como atração a banda Garota Safada, do bloco Swingaê, com a banda Chicabana, e do bloco Bicho, com Ricardo Chaves.
Lixo
A estimativa é de que um milhão de pessoas esteve no corredor da folia e imediações, e a média diária de lixo recolhido pela Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) foi de 20 toneladas. Para dar conta do lixo acumulado na área que abrange o chamado circuito da folia, a Urbana colocou 120 garis para trabalhar nas ruas.
Durante a micareta, as equipes da Urbana realizaram a limpeza em dois turnos, das 7h às 13h e às 16h (antes do evento), fazendo a varrição e limpeza do corredor após a passagem de cada três blocos e continuando os serviços logo após o término de cada dia de folia. Em paralelo a essa ação, dezenas de catadores das cooperativas de materiais recicláveis recolhiam os resíduos que podiam ser reaproveitados.
SAMU
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) divulgou o balanço dos atendimentos durante o Carnatal, ao todo, 235 nos quatro dias de folia. O sábado (4) foi a data mais crítica, com 92 casos; seguido da sexta-feira (3), onde 70 pessoas foram atendidas. O domingo (5), devido ao número reduzido de pessoas, registrou apenas 52 atendimentos; enquanto que a quinta-feira (2), 21. Do total, 79 atendimentos foram realizados no próprio Corredor da Folia, enquanto os outros 156, em outra localidade do percurso dos blocos.
O número de homens assistidos foi maior que o de mulheres (125 homens e 110 mulheres). Os jovens, entre 18 e 24 anos, também foram aqueles a ter maiores problemas referentes a saúde e bem estar. A maioria dos casos, 99 deles, ocorreu nesta faixa etária. Dentre todos os atendimentos, estima-se que 28% tenham sido por queixa de consumo abusivo de álcool.
Perda de documentos e pertences, principalmente celulares, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e desordem foram os principais problemas registrados. Não há registros de lesões corporais graves. Em relação aos documentos perdidos, o estande da Polícia Militar, na Escola Régulo Tinoco, recolheu 125 envelopes.
Cada um poderia ter mais de um pertence. De acordo com a sargento Denise Dias, pelo menos 450 pessoas foram cadastradas por perda de documentos e cartões de crédito. As chaves estão entre os principais itens perdidos. A partir desta terça-feira (7), os objetos estarão disponíveis para os donos na Delegacia do Cidadão, na Central do Cidadão do Shopping Via Direta.
O primeiro bloco a sair foi o Cerveja & Coco, com cerca de 20 minutos de atraso, comandado pelo grupo Asa de Águia. No meio da multidão, a dona de casa Alice Alexandre, de 65 anos, cheia de disposição entre os "cordeiros", disse que não estava nem um pouco cansada, pois aproveitava a ocasião para se divertir e ganhar um dinheiro extra (R$ 20 por noite). Alice é cordeira há quatro anos.
No entanto, essa "tranquilidade" teve significados distintos quando se falou em negócios. Para alguns ambulantes, o movimento estava menor, enquanto outros comemoravam os lucros com a festa. O comerciante Manuel Antônio já havia faturado cerca de R$ 600 com a venda de latas de cerveja e espetinhos durante a festa. "Vou usar o dinheiro para comprar mais cerveja e carne, para vender em Ceará Mirim, na festa da padroeira", disse. O também comerciante, Adilson da Silva, levou dois carrinhos de bebidas para a micareta deste ano, com planos de faturar pelo menos R$ 2 mil até o final da festa. "No ano passado o movimento foi maior, mas o Carnatal é sem dúvida o melhor período de vendas na cidade", observou.
Além do bloco Cerveja & Coco, o encerramento da micareta contou com a participação do bloco Caju, que trouxe como atração a banda Garota Safada, do bloco Swingaê, com a banda Chicabana, e do bloco Bicho, com Ricardo Chaves.
Lixo
A estimativa é de que um milhão de pessoas esteve no corredor da folia e imediações, e a média diária de lixo recolhido pela Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) foi de 20 toneladas. Para dar conta do lixo acumulado na área que abrange o chamado circuito da folia, a Urbana colocou 120 garis para trabalhar nas ruas.
Durante a micareta, as equipes da Urbana realizaram a limpeza em dois turnos, das 7h às 13h e às 16h (antes do evento), fazendo a varrição e limpeza do corredor após a passagem de cada três blocos e continuando os serviços logo após o término de cada dia de folia. Em paralelo a essa ação, dezenas de catadores das cooperativas de materiais recicláveis recolhiam os resíduos que podiam ser reaproveitados.
SAMU
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) divulgou o balanço dos atendimentos durante o Carnatal, ao todo, 235 nos quatro dias de folia. O sábado (4) foi a data mais crítica, com 92 casos; seguido da sexta-feira (3), onde 70 pessoas foram atendidas. O domingo (5), devido ao número reduzido de pessoas, registrou apenas 52 atendimentos; enquanto que a quinta-feira (2), 21. Do total, 79 atendimentos foram realizados no próprio Corredor da Folia, enquanto os outros 156, em outra localidade do percurso dos blocos.
O número de homens assistidos foi maior que o de mulheres (125 homens e 110 mulheres). Os jovens, entre 18 e 24 anos, também foram aqueles a ter maiores problemas referentes a saúde e bem estar. A maioria dos casos, 99 deles, ocorreu nesta faixa etária. Dentre todos os atendimentos, estima-se que 28% tenham sido por queixa de consumo abusivo de álcool.
Fonte: Correio da tarde
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