terça-feira, 8 de julho de 2014

Com 6 dedos em cada mão, baiano reforça torcida pelo hexa do Brasil

Joseval de Almeida (Foto: Raimundo Mascarenhas / site Calila Notícias)

Polegar, indicador, dedo médio, anular, dedo mínimo e "aparecido". Por mais estranho que pareça, há um dedo a mais em cada mão de Josevaldo de Almeida Thomé, um funcionário público do município de Conceição do Coité, a cerca de 200 km de Salvador. Com 36 anos, ele tem vantagem na torcida pelo título de hexacampeão da Seleção Brasileira. "Enquanto que todo mundo faz 'hexa' com as duas mãos, consigo com uma só", brinca. A anomalia foi descoberta quando tinha entre cinco e seis meses de vida.

"Minha mãe notou a diferença quando estava me dando banho. Quando fui ao médico, ele tirou raio-x e também achou estranho. São seis dedos em cada mão, perfeitos. Movimento bem eles, mas alguns estão interligados", explica o coordenador de Patrimônio da unidade de saúde da cidade.
O nome do sexto dedo, chamado de "aparecido", foi dado quando ele foi fazer o registro de um documento no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da região. "Quando fui tirar a identidade, foi difícil, porque o rapaz começou a colocar os dedos para marcar as digitais, e, quando chegou ao sexto, ele tomou um susto. Aí chamou um coordenador e colocou o nome de 'aparecido' no sexto dedo, porque precisava fazer o registro de todos", relembra.
Joseval de Almeida (Foto: Raimundo Mascarenhas / site Calila Notícias)
Josevaldo diz que descobriu anomalia quando tinha
5 meses de vida (Foto: Raimundo Mascarenhas /
site Calila Notícias)
Josevaldo conta que nunca procurou saber o motivo da anomalia. Diferentemente da família de Brasília, na qual 14 pessoas nasceram com 6 dedos nas mãos, o baiano conta que é o único em casa que tem dois dedos a mais.
"Quando o médico tirou o raio-x, ele disse que eu tinha que fazer outros exames para saber o que era, mas nunca quis. Eu tenho dois filhos e eles não têm. Agora estou curioso", confessa.
Ele soube do caso de Brasília, publicado noG1, e ficou aliviado ao ter conhecimento de que mais pessoas tinham dedos a mais como ele. "Antes eu achava que era só era eu, mas descobri que não e foi um alívio porque soube que não era algo que pudesse ser ruim para mim".
Fonte: G1 

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