Com a pior avaliação entre os governadores do Brasil, segundo a pesquisa CNI/Ibope, a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), não vai concorrer à
reeleição, em outubro.
O partido Democratas decidiu em votação, nessa segunda-feira (2), que vai abrir mão da candidatura dela para fortalecer a chapa proporcional e ampliar a aliança com outras legendas.
Entre os 59 presentes, foram 45 votos a favor de priorizar a chapa contra dez que defendiam candidatura própria. Houve ainda um voto em branco, um nulo e duas abstenções.
Ao ser informada do resultado, Ciarlini chegou a chorar e saiu antes que a reunião terminasse. A governadora defendeu que o partido deixasse para definir o caso na convenção, no dia 15 de junho, mas os outros filiados não concordaram.
"Para fazer um arco de alianças, precisamos ter solidariedade do partido e não sei por que isso não está sendo feito. Só estão se preocupando com a questão da proporcional", reclamou Ciarlini.
Questionada se vai recorrer na Justiça da decisão, ela deixou no ar a possibilidade, respondendo apenas: "Vamos aguardar".
O presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), afirmou que não tem dúvidas de que a executiva nacional do DEM vai homologar a decisão dos membros da legenda no Estado.
"Os números falam por si só e não preciso tecer nenhum comentário. De 57 votos, 45 membros do diretório votaram pela coligação proporcional, e essa é a recomendação da executiva estadual. De forma democrática, todos tiveram a oportunidade de falar, manifestar as suas opiniões. O contraditório se estabeleceu, para que cada um votasse conforme as suas convicções", disse Agripino.
Piores índices
A atuação no governo de Rosalba Ciarlini Rosado teve a pior avaliação entre os 26 Estados e o Distrito Federal, segundo a mais recente pesquisa CNI/Ibope, divulgada em dezembro.
Dos entrevistados, apenas 7% consideram o governo de Rosalba ótimo ou bom.
Ela também tem a pior colocação na avaliação da maneira de governar, com 13%, e apresentou o pior índice de confiança, com 11%. (por Aliny Gama, do UOL, em Maceió, em 03/06/2014, às 14h39)
Fonte: Uol via Cidade News
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