Carlos Guerra Júnior/Da Redação
O presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (Adufersa), José Torres Filho, aponta que a situação está em total indefinição. Houve um encontro semelhante nos dias 24 e 25 de maio e o resultado não foi definitivo, em favor ou contrário a greve. 14 sessões foram a favor, 14 foram contra e 9 não apresentaram posição definida.
A Ufersa está no grupo que pretende realizar greve, mas afirma que é preciso que a maioria das sessões também sejam favoráveis, para que a paralisação possa acontecer, na luta pela reestruturação da carreira.
“É um quadro indefinido e estamos com o pé atrás sobre o futuro. É um quadro muito complicado para greve. O Plano de Cargos e Carreiras das universidades federais do Brasil é o mesmo em todo âmbito nacional. Então, não tem como uma instituição de ensino superior entrar em greve sozinha. Só tem sentido se for nacional. Temos que esperar que a maioria das sessões sindicais aprove a greve”, declarou José Torrês Filho.
As duas instituições de ensino superior do Rio Grande do Norte envolvidas no debate pode ilustrar as divergências dos professores, quanto a possibilidade de greve. Enquanto os docentes da Ufersa lutam para que a greve seja acatada e a carreira melhorada imediatamente, os professores da UFRN têm uma posição contrária.
A UFRN foi inclusive a única instituição do Brasil em que os professores não aderiram a última greve em 2012. Os professores da instituição são ligados ao Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), que tem estreita relação com o PT e aceitam debater sobre o reajuste em uma data futura, posterior a Copa do Mundo.
As principais pautas dos professores são as seguintes:
- Valorização salarial;
- Melhoria nas condições de trabalho;
- Reestruturação da carreira;
- Garantia de autonomia da categoria
Fonte: DeFato
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