O goleiro Bruno, ex-Flamengo, segue preso sob acusação de ter participado do desaparecimento de Eliza Samúdio, mas existem clubes interessados em sua contratação. Em entrevista à Rádio Estadão ESPN, o presidente do Guarani de Divinópolis, Edilson de Oliveira, afirmou que tentou levar o camisa 1 para o time mineiro e disse mais: um clube grande de São Paulo também mostrou interesse.
“Seria um grande lance para o Guarani. O problema das grades é da Justiça. A gente imaginou que traria um grande goleiro e faria um marketing que repercutiria em todo Brasil. Tentamos via judicial chegar nas pessoas que têm poder de decisão para o Bruno ser transferido - da prisão em Contagem, Grande Belo Horizonte - a Divinópolis, para que ele pudesse treinar, jogar as partidas na nossa cidade e voltar para a prisão”, disse Edilson.
O cartola afirmou que a negociação estava se encaminhando de forma positiva, mas uma pendência com o Flamengo impediu um final positivo. O goleiro não chegou a ser consultado. Edilson não descarta tentar a contratação novamente mais à frente. Ele preferiu não revelar o nome do Grande de São Paulo que também foi atrás de Bruno.
Segundo o ex-advogado do caso de Bruno, Cláudio Dalledone Júnior, no entanto, seria impossível contratar Bruno neste instante. “O Bruno não foi condenado. Ele ainda é um preso preventivo. Ele poderia trabalhar se tivesse em um regime semi-aberto. Mas ele esta aguardando um julgamento, e isso não dá direito nenhum dele se ausentar.”
Apesar de ter deixado a defesa de Bruno, Dalledone diz continuar acreditando que o jogador não participou do desaparecimento de Eliza Samúdio. “Acredito na inocência dele, mas não posso compactuar com a maneira pela qual ele vai se defender.”
Fonte: Martins em Pauta
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