

De
acordo com Gláucio de Morais, o que mais chama a atenção no caso é que a
acusada presta serviço ao poder público, pois a mesma é contratada pela
Prefeitura de Pilões para trabalhar fornecendo próteses dentárias e
outros serviços à população local através do Programa “Brasil
Sorridente” do Governo Federal. No entanto, resta comprovado que Maria
Suzete não tem legitimidade para trabalhar da forma como consta na
acusação, já que, ela não possui diploma de conclusão do curso superior
de odontologia.
O
crime está descrito no artigo 282 do Código Penal Brasileiro como
exercício ilegal da profissão, que prevê pena de 6 meses a 2 anos de
detenção.
Segundo
o advogado da acusada, Olavo Hamilton, para o crime em questão existir
no caso de Maria Suzete, ela teria que praticar reiteradas vezes a
conduta delituosa, ou seja, ela teria que proceder com condutas que
cabem tão somente ao odontólogo não só uma vez ou outra de forma
esparsa, mas sim, continuadamente. Algo que segundo o advogado não
acontecia: “A minha cliente é inocente porque não praticava
continuadamente as práticas de outra profissão”, disse.

As
investigações podem revelar problemas mais sérios a partir de uma
contratação viciada e baseada na ilegalidade feita pela Prefeitura de
Pilões. Maria Suzete foi indiciada e vai responder pelo crime de
exercício ilegal da profissão.
Jornalista Vilsemar Alves - Exclusivo para o Câmera
Fonte: O Câmera via Cidade News
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