Pesquisadores
da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, esperam realizar, nos próximos meses,
o primeiro transplante de útero. O intuito é que o transplante seja temporário.
O útero
seria removido após a mulher ter um ou dois bebês, pois é preciso tomar
medicamentos regularmente para que ele não seja rejeitado pelo organismo.
Claro que
sempre existe a possibilidade da adoção e a maternidade não é uma obrigação.
Muitas mulheres, por questões pessoais, culturais ou religiosas, acabam
deixando isso de lado.
Os úteros
seriam retirados de mulheres já mortas, o que significa uma necessidade em
tomar especial cuidado com sua condição. A gestação, em um caso desses, seria
arriscada demais; especialmente devido à medicação necessária contra a rejeição
do útero, levando em conta que o feto também estaria sujeito a ela.
Oito
mulheres americanas já estão em exames na clínica, esperando por uma
possibilidade de realizar o transplante. Uma delas, uma jovem de 26 anos com
duas crianças adotadas, diz que ainda quer ter a chance de experimentar a
sensação de estar gravida e dar à luz.
O médico
Andreas Tzakis, que participa do projeto, afirma que as mulheres foram
informadas sobre os riscos e benefícios. A ideia é fazer o transplante dez
vezes e avaliar os resultados. Ele acredita que as drogas antirrejeição não
afetarão mais as mulheres com transplante de útero do que aquelas que já
engravidaram depois de receber rins ou fígado, por exemplo.
Considerando
as possibilidades citadas acima, surge a questão: seria possível trocar a
mulher por um homem no processo? E a resposta, surpreendentemente, é positiva.
No
procedimento tradicional, a mulher só depende de esperma doado, uma vez que já
tem seus próprios óvulos. Entretanto, os embriões seriam criados usando esperma
do próprio paciente e os óvulos de um doador, enquanto o que ocorre atualmente
é o contrário.
Fonte:
Jornal Ciência via Jair Gomes
Pesquisadores
da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, esperam realizar, nos próximos
meses, o primeiro transplante de útero. O intuito é que o transplante
seja temporário.
O útero seria removido após a mulher ter um ou dois bebês, pois é
preciso tomar medicamentos regularmente para que ele não seja rejeitado
pelo organismo.
Claro que sempre existe a possibilidade da adoção e a maternidade não é
uma obrigação. Muitas mulheres, por questões pessoais, culturais ou
religiosas, acabam deixando isso de lado.
Os úteros seriam retirados de mulheres já mortas, o que significa uma
necessidade em tomar especial cuidado com sua condição. A gestação, em
um caso desses, seria arriscada demais; especialmente devido à medicação
necessária contra a rejeição do útero, levando em conta que o feto
também estaria sujeito a ela.
Oito mulheres americanas já estão em exames na clínica, esperando por
uma possibilidade de realizar o transplante. Uma delas, uma jovem de 26
anos com duas crianças adotadas, diz que ainda quer ter a chance de
experimentar a sensação de estar gravida e dar à luz.
O médico Andreas Tzakis, que participa do projeto, afirma que as
mulheres foram informadas sobre os riscos e benefícios. A ideia é fazer o
transplante dez vezes e avaliar os resultados. Ele acredita que as
drogas antirrejeição não afetarão mais as mulheres com transplante de
útero do que aquelas que já engravidaram depois de receber rins ou
fígado, por exemplo.
Considerando as possibilidades citadas acima, surge a questão: seria
possível trocar a mulher por um homem no processo? E a resposta,
surpreendentemente, é positiva.
No procedimento tradicional, a mulher só depende de esperma doado, uma
vez que já tem seus próprios óvulos. Entretanto, os embriões seriam
criados usando esperma do próprio paciente e os óvulos de um doador,
enquanto o que ocorre atualmente é o contrário.
Fonte: Jornal Ciência
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