domingo, 21 de agosto de 2016

Em Extremoz, confusão envolvendo candidato a prefeito e detetive particular vira caso de polícia


A noite desta quinta-feira (18) foi inusitada para os agentes que trabalham no plantão da Delegacia de Polícia Civil do bairro do Potengi, zona Norte de Natal. Tudo por conta do caso envolvendo o detetive particular Edilio Medeiros Maia Júnior e o candidato a prefeito na cidade de Extremoz e atual presidente da Câmara, Joás Oliveira.
De acordo com o detetive, o parlamentar contratou verbalmente os seus serviços com o intuito de investigar diversos políticos e autoridades da cidade de Extremoz. Segundo o seu relato, o vereador disponibilizou um notebook, uma televisão de 42 polegadas, e a quantia de R$ 1.500 reais como pagamento pelos serviços investigatórios. Por algum motivo não alegado na Policia Civil, o detetive Edilio desistiu do contrato. Depois disso, o detetive informou que procurou o vereador Joás e o mesmo explicou que tudo estava resolvido.
O problema surgiu logo depois. Nas suas declarações, o detetive disse que às 23h desta quinta-feira recebeu uma mensagem do político dizendo que iria à casa do investigador particular.

Armas e ameaças
O que se seguiu depois desta troca de mensagens eletrônicas foi aterrador. De acordo com o detetive particular Edilio, o candidato a prefeito Joás Oliveira se dirigiu a sua residência, acompanhado de dois policiais militares armados, e o ameaçou de morte.
O que fica desta história, que ainda necessita de maiores investigações da polícia, é saber o real motivo deste contrato. Ele de fato existiu? E quem são esses políticos da cidade de Extremoz que estavam nesta suposta lista para serem investigados pelo detetive particular?
Com a palavra, a polícia civil.


Fonte: Blog do BG via João Moacir 

Nenhum comentário:

Postar um comentário