A ex deputada Larissa Rosado, do PSB,
disse que realmente trabalhou na Associação de Assistência e Proteção à
Maternidade e à Infância de Mossoró de 2000 a 2003.
Entretanto, ao contrário do que informa o
Ministério Público Estadual no processo pedindo a extinção da APAMIM na
3ª Vara Civil, não ganhava R$ 205.958,00.
Segundo Nota de Esclarecimento de
Larissa Rosado, o valor do salário dela era de R$ 2.059,58, contrariando
frontalmente uma informação crucial que está numa ação movida pelo
Ministério Público Estadual na 3ª Vara Civil de Mossoró, o qual MOSSORÓ
HOJE teve acesso.
“Observe a coincidência dos números e
perceba que, por má fé ou falha de digitação, alguém acrescentou dois
zeros à remuneração verdadeira, transformando R$ 2.059,58 em R$
205.958,00”, escreveu em documento assinado entregue a Redação MOSSORÓ
HOJE.
Ressalta ainda que não responde a
processos judiciais ou administrativos e que o valor real de seus
“vencimentos aos quais fiz jus por meu trabalho na Apamim era compatível
com a época e a função desempenhada”, destaca-se na Nota de
Esclarecimento.
A ex deputada apresenta como prova pelo o
que diz, extratos da Caixa Econômica Federal onde consta o NIT os
valores recolhidos (conferindo com R$ 2.059,58) referentes ao FGTS do
período que Larissa Daniela Escóssia Rosado Andrade trabalhava na
APAMIM.
Os advogados Cid Augusto e Samara Couto,
da ex deputada Larissa Rosado, chamam atenção para o fato de a Cópia da
declaração RAIS – Relação Anual de Informações que consta junto ao
Ministério do Trabalho e que é a base para alimentar o CAGED. Este
documento também revela salário de 2.099,58 e não de R$ 205.958,00 como
consta na peça do Ministério Público Estadual pedindo da dissolução da
APAMIM na 3ª Vara Cívil de Mossoró.
Segundo o advogado Cid Augusto, que é
irmão de Larissa Rosado, estes dois documentos por si só já comprovam a
veracidade das informações prestadas por Larissa Rosado e acrescenta que
ficou sabendo do equívoco no processo através da reportagem do MOSSORÓ
HOJE.
Os advogados ou os esclarecimentos
prestados na nota pela ex deputada estadual Larissa Rosado não comenta
sobre os empréstimos, sobre as atas forjadas, que também estão citadas
na peça do Ministério Público Estadual no mesmo processo e que foram
citadas na reportagem.
Fonte: Mossoró Hoje
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