Três estados nordestinos tiveram casos confirmados da síndrome Guillain-Barré, doença rara e paralisante. No primeiro semestre de 2015, foram confirmados 50 casos na Bahia, outros 14 no Maranhão e seis na Paraíba.
A síndrome tem média de um caso a cada 100 mil habitantes, mas cujas as
notificações espalharam-se por esses estados nordestinos nesses seis
primeiros meses do ano.
O avanço da doença tem sido associado a casos de dengue, chikungunya e
de uma doença exantemática (com lesões na pele) que em alguns casos foi
identificada como zika vírus. Dos 50 pacientes que tiveram a doença
confirmada na Bahia, 48 tinham histórico recente de suspeita de zika
vírus.
Segundo o subsecretário de Saúde da Bahia, médico infectologista
Roberto Badaró, em entrevista à Folha Press, as pessoas que tiveram a
síndrome tiveram doenças virais num curto espaço de tempo.
Contudo, segundo o Ministério da Saúde, ainda não há nenhuma
comprovação científica da relação entre a síndrome Guillain-Barré e as
três doenças que têm como vetor o mosquito Aedes aegypti.
Doença imunológica desencadeada por infecções causadas por bactérias ou
vírus, a síndrome Guillain-Barré tem impacto no sistema neurológico
causando fraqueza e dormência no corpo, sobretudo nas pernas.
Em casos mais graves -cerca de 10% do total- pode paralisar a
musculatura respiratória, demandando o auxílio de ventilação mecânica
para a respiração. Caso não seja dado esse suporte, o paciente pode
morrer asfixiado.
Fonte: De Fato
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