terça-feira, 6 de agosto de 2013

Chinês finge morte por dinheiro, mas "ressuscita" em funeral devido ao calor



Um vendedor de refrigerantes no centro da China fingiu sua própria morte para que sua família recebesse uma indenização, porém, por causa do forte calor dentro do caixão, teve que sair correndo em pleno funeral para beber água, deixando todos espantados com sua "ressurreição".

O fato, relatado pela agência oficial de notícias "Xinhua", ocorreu no último sábado (3) na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, e famosa por ser um dos lugares mais quentes do país durante o verão, ainda mais nesta temporada, na qual a porção sul da China enfrenta a pior onda de calor em 140 anos.

O homem, de sobrenome Han, simulou ter morrido após uma surra de policiais locais, os temidos "chengguan", um corpo que nos últimos meses apareceu nas páginas de notícias por ter causado a morte de vários vendedores ambulantes em outras cidades da China.



Han tinha sido detido em uma das frequentes batidas que os "chengguan" realizam em muitas localidades da China para controlar os vendedores ambulantes. Após esse incidente, outros vendedores detidos, que haviam combinado previamente com Han, garantiram que ele tinha morrido após apanhar dos policiais, por isso a polícia local deveria indenizar seus familiares com uma alta compensação econômica.

Para dar mais veracidade a sua trama, Han foi colocado em um caixão e foi carregado por 10 homens pelas ruas de Wuhan, mas as altas temperaturas da cidade frustraram o plano mirabolante.

Durante o funeral, no qual compareceram 300 pessoas e que era vigiado por 80 policiais devido à sensibilidade do fato, Han saiu repentinamente do caixão, pegou uma garrafa de água e, após dizer "não posso mais", bebeu tudo com um gole.

O incidente virou uma piada sobre as altas temperaturas que atingem a China desde julho. Pelo menos 10 pessoas morreram este ano pelo calor. O acontecimento também é uma amostra da tensão permanente entre a população e os "chengguan", uma das forças de segurança mais odiadas do país.


Fonte: UOL 

Nenhum comentário:

Postar um comentário