quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Mercadante descarta a realização de duas edições do Enem em 2013

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante evento em São Paulo nesta quarta (21) (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante,
durante evento em São Paulo nesta quarta (21)
(Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
 
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, descartou ontem (21) a possibilidade de haver duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todos os estudantes em 2013. Segundo ele, no ano que vem, o Ministério da Educação seguirá tendo a edição regular da prova e a aplicada para pessoas dentro dos presídios e instituições sócioeducativas. Essa, segundo ele, já é uma segunda edição do exame.
"Não estamos trabalhando com essa possibilidade", afirmou ele, quando perguntado sobre a chance de o Ministério da Educação criar duas datas para a realização da prova, que serve como processo seletivo para dezenas de universidades públicas e programas de bolsa de estudo, financiamento estudantil e intercâmbio.
Neste ano, Mercadante afirmou que "no máximo 400" candidatos do Enem realizado em 3 e 4 de novembro terão a chance de refazer a prova, por diversos motivos. "É muito pouca gente", disse ele na tarde desta quarta, após a entrega do Prêmio Santander Universidaes, em São Paulo.
Segundo o ministro, "alguns alunos que tiveram ocorrências desfavoráveis nesse Enem anterior" e, por isso, "vão ter a chance de fazer [uma segunda prova]". Ele afirmou que foram "poucas" as ocorrências durante o Enem que instaram o MEC a abrir essas exceções. "Tivemos no Acre uma escola dos sabatistas que à noite teve queda de energia, tivemos muito poucos estudantes com deficiência que receberam o ledor, mas não tinham a prova em braile no primeiro dia", disse.
Mercadante também citou o caso de Pâmela Oliveira Lescano, de 17 anos, que deu à luz seu filho minutos antes do início do segundo dia do Enem.
A escolha de não realizar uma segunda edição do Enem, de acordo com o ministro, serve para que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que aplica o exame, se concentrem em "aperfeiçoar e consolidar o Enem".
 
 
 
Fonte: G1

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